O que é real? Os objetos são referenciais suficientes e necessários para definir o princípio de realidade?
Considerando os comunicadores tais como, Msn, Googletalk, entre outros, que nos indicam um novo modus de comunicação, de interseção, de viabilização dos encontros outrora impossíveis (encontro ao acaso, em algum ambiente on-line de relacionamento), hoje muitos encontram-se habilitando a sua segunda vida - Second Life -, organizando o seu dia entre o seu papel existêncial em sua localidade, e na localidade escolhida para habitar no Second Life, onde estabelece relações, de ordem pessoal, financeira, jurídica, estudantil.
Filosofia em São Paulo
quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
Filosofia da mente - questões iniciais
O que é real para uma mente X, necessariamente tem que ser real para a mente Y? O que Determina a nossa vivência como única, será a diversidade de ordenação bioquímica, que compõe o nosso cérebro, ou, a diversidade de experimentações que a pessoa vivência durante sua vida, que a tornam única, ou, nenhuma opção em definitivo, pois, a miscelânea é tanta que determinar seria um equívoco?
Assim damos inicio ao tópico Filosofia da Mente.
domingo, 27 de abril de 2008
Senso Comum II
Consideremos que a ciência descodifica o mundo em uma linguagem acessível e reproduzível por meio de experimentos, quantificáveis e questionáveis, a verdade é sempre circunscrita e nunca definitiva, enfim o conhecimento científico é uma constante aproximação do seu objecto de pesquisa. Esses aspectos distingue a ciência do senso comum, que normalmente é empírico, compreende que o conhecimento possui um carater universal, atemporal, é do mesmo modo compreensível tanto para o observador X assim como encontra-se para o observeador Y, em a investigação é deixada de lado, para investir na propagação sem critérios mensuráveis.
Fazer Ciência ou Filosofar é se despojar das certezas fáceis e localizar-se em meio a racionalidade que favoreça todo tipo de dúvida e pesquisa, para então constituir saberes, propagar aprendizados que gerem novas dúvidas e pesquisas, que viabilizem a mobilidade científica e filosófica, suplantando o pré-conceito.
sábado, 26 de abril de 2008
Senso comum
É comum verificar entre as pessoas ditas educadas resquícios do que consideramos senso comum. Por senso comum entende-se a vinculação do aprendizado ao já dito, difundido, sem nenhum vinculo com liames da pesquisa, da investigação atenta e acurada, os dados representativos são os do sentido. O senso comum, reverbera achismo, pauta-se na autoridade, no aparente e descarta a dúvida, e preza a certeza, a argumentação convicta.
O senso comum não é afeito ao filosofar, a dúvida que é própria do fazer filosófico, que representa o quanto o nosso universo é denso, e o quanto uma única percepção, não passa de uma única percepção e por isso não é generalizável a ponto de ser ensinada como verdade imutável. Mas o senso comum acha que sabe, e expõe o seu saber partindo de uma simples opinião ou de um fato isolado.
amanhã continuamos
O senso comum não é afeito ao filosofar, a dúvida que é própria do fazer filosófico, que representa o quanto o nosso universo é denso, e o quanto uma única percepção, não passa de uma única percepção e por isso não é generalizável a ponto de ser ensinada como verdade imutável. Mas o senso comum acha que sabe, e expõe o seu saber partindo de uma simples opinião ou de um fato isolado.
amanhã continuamos
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Filosofia No Ensino Médio
Filosofia ou supletivo filosófico como pode caracterizar a proposta encaminhada pela secretaria da educação?
A dúvida persiste, enquanto não salta à mente as memórias do tempo de graduação onde a constituição do conhecimento se dava com muita leitura - na íntegra das obras filosóficas - e não com citações rápidas que só promovem a confusão e ratificação do cenário já constituído, a saber, desinformação, desconhecimento de dados históricos e descrença na criticidade como meio para se constituir enquanto ser no mundo.
O modelo sintético, adotado nestes últimos anos pelas demais disciplinas demonstraram-se fadados ao equívoco, pois a redução da abordagem foi tanta que a aproximação do aluno a qualquer tema tornou-se uma mera praxe, sem efeito formativo, só com efeito administrativo. Um ser pensante como demonstra Assimov em seus diversos livros, não nasce assim, se constitui, o percurso é marcado por leitura - entendida como meio para se entender, como nos constituímos historicamente -, por questionamentos, teorização, intervenção na realidade vivida.
Filosofia é a apreensão da realidade tendo como norte proposições racionais, que não se fundamentam nas proposições da fé, ou do senso comum, deste modo filosofar é iniciar um diálogo com os temas que nos são pertinentes, pautando-se na racionalidade que nos é inerente, sem recorrer a existência de qualquer justificativa que não se justifica, por meio de uma argumentação racional.
A dúvida persiste, enquanto não salta à mente as memórias do tempo de graduação onde a constituição do conhecimento se dava com muita leitura - na íntegra das obras filosóficas - e não com citações rápidas que só promovem a confusão e ratificação do cenário já constituído, a saber, desinformação, desconhecimento de dados históricos e descrença na criticidade como meio para se constituir enquanto ser no mundo.
O modelo sintético, adotado nestes últimos anos pelas demais disciplinas demonstraram-se fadados ao equívoco, pois a redução da abordagem foi tanta que a aproximação do aluno a qualquer tema tornou-se uma mera praxe, sem efeito formativo, só com efeito administrativo. Um ser pensante como demonstra Assimov em seus diversos livros, não nasce assim, se constitui, o percurso é marcado por leitura - entendida como meio para se entender, como nos constituímos historicamente -, por questionamentos, teorização, intervenção na realidade vivida.
Filosofia é a apreensão da realidade tendo como norte proposições racionais, que não se fundamentam nas proposições da fé, ou do senso comum, deste modo filosofar é iniciar um diálogo com os temas que nos são pertinentes, pautando-se na racionalidade que nos é inerente, sem recorrer a existência de qualquer justificativa que não se justifica, por meio de uma argumentação racional.
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