A ciência é um todo em evolução rumo à verdade, ou não passa de uma tentativa humana de significar a sua existência?
Era verdade para a imensa maioria dos antigos, o geocentrismo, assim como a presença de um poder divino em cada governante, de outro modo não era aceita, as propostas que colocavam em questão essas soluções.
Nos encontramos em uma época cheia de proposições que se contradizem, sendo que algumas apontam para a descontinuidade do saber, para a ruptura entre um desenvolvimento epistêmico e outro, mas encontramos correntes que recorrem a continuidade dos saberes, outras que buscam auferir e atestar a possibilidade de um conhecimento puro. Em perspectiva é possível visualizar, a ruptura que permeia os posicionamentos, que demonstram uma descontinuidade entre eles, que mobilizam orientações divergentes acerca de questões pungente.
Quem é o ser humano? Ele possui um nome, qualquer nome, encontra-se em diversas localidades - físicas, geográficas, existências -, em diversas situações não possui o conhecimento das descobertas científicas, já outros possuem, alguns fazem ciência, todos consomem o seu produto, a descontinuidade presente nesta ultimas palavras não inviabiliza uma continuidade - o consumo -, perante isso a propostas de compreensão dos processos da produção do conhecimentos científico, que o tem como descontínuo reflectem um problema ou referendam uma dinamicidade que própria da diversidade de perspectivas, ou de cenários possíveis?
Filosofia em São Paulo
domingo, 11 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Comédia ou seriedade
Qual é a consistência de uma definição sem o seu referencial? Se o referencial não colige com a solidez que se quer transmitir, como pode se sustentar a certeza que ajuíza?
Muitas vezes lendo alguns textos fico perplexo pela certeza que o autor sustenta, desconsiderando o carater provisório daquilo que afirmativa, quando confrontado com a obra que lhe é referência.
Muitas vezes lendo alguns textos fico perplexo pela certeza que o autor sustenta, desconsiderando o carater provisório daquilo que afirmativa, quando confrontado com a obra que lhe é referência.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Razão
O que podemos afirmar sobre o tema?
O conhecimento dito racional, que se distância do imediato, no intuito de favorecer um saber justificável, aplicável, replicável, que possa ser questionado ou contraposto. No dia-a-dia do Filosofar o pesquisador, se dispõe a utilizar a Razão, em detrimento do mito, da crênça.
A Razão iluminista, diverge da Razão escolástica e implanta a problematização, a metodologia, em todos os ambitos da vida humana, da realidade animal, mineral e vegetal. Refuta o respaldo na Autoridade, depõe contra a ordem previamente definida, dirigindo-se rumo ao que surge, ao não dito, revendo o já dito, revendo o já crido, trazendo a tona o que favorece a Razão perscrutar, a exemplo do que vimos acontecer na antiguidade, com os pré-socráticos, e a filosofia grega.
sábado, 3 de maio de 2008
Causação Mental
Qual é a relação entre mente e corpo?
A mente não depende do corpo como compreendia Descartes, ou como compreende Searle à uma causação em mão dupla?
Conforme Merleau-Ponty corpo e mente formam um conjunto único, rompe deste modo com a tradição dualista - distingue o corpo da mente, como duas substâncias -, pautando-se nos desdobramentos da Fenomenologia, desenvolve uma belíssimo pesquisa sobre a Percepção, que nos permite indagar: O corpo é o lugar, no qual a minha mente se localiza, e portanto é o meu lugar, ou o lugar no qual eu me encontro é externo a mim?
São perguntas que saltam a mente quando inicia-se a pesquisa em Filosofia da Mente.
A mente não depende do corpo como compreendia Descartes, ou como compreende Searle à uma causação em mão dupla?
Conforme Merleau-Ponty corpo e mente formam um conjunto único, rompe deste modo com a tradição dualista - distingue o corpo da mente, como duas substâncias -, pautando-se nos desdobramentos da Fenomenologia, desenvolve uma belíssimo pesquisa sobre a Percepção, que nos permite indagar: O corpo é o lugar, no qual a minha mente se localiza, e portanto é o meu lugar, ou o lugar no qual eu me encontro é externo a mim?
São perguntas que saltam a mente quando inicia-se a pesquisa em Filosofia da Mente.
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